Mas é necessária uma ordem, ou antes uma coerência. Então vá lá: o que nos propomos é discutir narrativas que oscilam entre diferentes áreas e linguagens. Não são "novas" narrativas, porque algumas já existem há muito tempo: óperas e quadrinhos, por exemplo, são linguagens híbridas por natureza, e a própria literatura eletrônica tem origem na multilinearidade já existente em obras impressas.
Melhor do que falar sobre o que vamos estudar é mostrar. Segue abaixo uma reportagem que fiz para a Revista da Cultura sobre narrativas "diferenciadas". Ali estão alguns exemplos de obras contemporâneas e seus antecedentes, bem como discussões sobre se esse é (ou não) o futuro da literatura. Há depoimentos de Roger Chartier, estudioso da história do livro, e Michael Joyce, pioneiro da literatura eletrônica, dentre outros.
A reportagem faz parte da bibliografia indicada para os participantes do evento. Clique sobre a imagem para ler o texto.

Também destaquei em outra postagem alguns comentários de leitores da matéria, comentários que vieram a continuar a construção de conhecimento provocada pelo texto.
EXCELENTE REPORTAGEM. Certamente será mais um grande Evento do Grupo.
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