Literatura e Performance



Estamos retomando no dia 2 de setembro o evento No limiar das narrativas: hibridismo e multilinearidade, com o tema Literatura e Performance.

Daniel Fraga fará a palestra Performar a Literatura, em que abordará os possíveis limiares entre a arte literária e a arte performática; a fusão da oralidade e da escrita como um objeto indisciplinado; e a "Performance Art” como forma tipicamente híbrida e intertextual da arte do século XX.

Estevan Ketzer partirá de Artaud para questionar: Hibridismo ou teratalogia? De acordo com Estevan, a literatura pode nascer do corpo humano, como a toda a ciência cabe o fracasso do experimento. Assim, Artaud pensa a linguagem de um teatro performático, muito além de um tempo de discursos racionais de seus antecessores. É com a experiência que ele assim denomina sua Crueldade, sua vida, sua arte, influenciando as gerações que lhe sucederam.

A mediação será de Caroline Valada Becker.

Esperamos a todos na sexta, às 17h30, na Arena do Celin, 2º andar do prédio 8 da PUCRS.

4 comentários:

  1. Acho que a fusão da literatura, da dança, da poesia, do teatro, das artes plásticas é o próximo passo. Uma arte verdadeiramente viva. Abç.

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  2. Certamente... A vida é um passo de dança, ja diria Fernando Sabino. A forma dessa fusão tão complexa diz respeito a perda do setnido de estar vivo. O homem à deriva e finalmente... o gato de um lado ou a ratoeira do outro. Resta a todos o viver e viver significa agir. Algo entre a loucura e realidade começa a nascer...
    Aguardem as cenas do próximo capítulo!

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  3. Também concordo. Acho que estamos caminhando cada vez mais para convergências de linguagens e estética, com todas as divergências possíveis e cabíveis.

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  4. Acontece que faltam questões. Está tudo muito bem quando não existe uma palavra fora do lugar, ou mesmo quando a palavra fora do lugar não possui contemplação. Sua existência se desarticula sem ter saído da condição primeira de objeto. Com a korte da metafísica ficamos na deriva. Somos todos um princípio de arte sem autoria, no precipício de Nietzsche.

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