No limiar das narrativas: Literatura e Imagem

O último dia 16 de março, uma sexta-feira, marcou o reinício das atividades do grupo de pesquisa "Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudos de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade", coordenado pelo professor Ricardo Barberena.

O ano letivo de 2012 começou do jeito que terminou o de 2011: com o evento "No limiar das narrativas: hibridismo e multilinearidade." Este é o segundo ano em que o tema é discutido no grupo. No ano passado, falamos sobre quadrinhos, narrativa transmídia, games, performances, música e ópera. Desta vez, a discussão foi sobre Literatura e Imagem.

O encontro começou às 17h30, na Arena do CELIN (sala 222 do prédio 8 da PUCRS). O primeiro palestrante foi o mestrando do PPGL Augusto Paim. Ele escolheu um tema para discutir as diferenças de efeitos de sentido de imagens em mídias diversas. Começou com a descrição de uma degola, no livro O pintor de retratos, de Luiz Antonio de Assis Brasil, e passou a falar do mesmo tema na obra de Sá-Carneiro, numa animação, numa HQ, numa tela de Caravaggio e numa fotografia. Depois, Paim discorreu sobre as diferenças entre desenho e fotografia numa obra de quadrinhos.


Camila Gonzatto, doutoranda do PPGL, apresentou obras literárias que acolhem outras formas de discurso em sua narrativa. Os principais exemplos são dois livros do escritor Jonathan Safran Foer: Extremely Loud and Incredibly Close e Tree of Codes. Outros casos citados foram Vertigem, de W. G. Sebald, e Histórias reais, de Sophie Calle. São obras que mostram uma forma híbrida de narrar que tem ganhado cada vez mais espaço no meio literário.



No fim, a dupla respondeu a perguntas do público.

As fotos são de Fábio Goulart.

Nenhum comentário:

Postar um comentário