No limiar das narrativas em fotos - parte 2

O segundo encontro do evento No limiar das narrativas: hibridismo e multilinearidade ocorreu na última sexta-feira, 20 de maio de 2011. O primeiro encontro - se você não lembra - foi sobre quadrinhos. Já o último foi sobre narrativa transmídia.

Camila Gonzatto começou com o instrumental teórico. Ela apresentou conceitos como transmídia e convergência para embasar a discussão.

O público ganhou voz no meio do palestra da Camila, quando ela perguntou aos presentes que tecnologias eles estavam acostumados a usar no dia-a-dia.

Depois da Camila, falou o Caio Yurgel. Ele trouxe o jogo Angry Birds em touch screen para iPad, que entreteve o público na plateia (a exemplo do professor Ricardo Barberena, como pode ser visto na foto acima e no vídeo abaixo).



Caio Yurgel citou o Angry Birds como case de narrativa transmídia.

Ele falou também de Star Wars, dentre outros casos.

Para finalizar, a divertídissima participação do escritor transmídia Guilherme V., que mostrou seu trabalho artístico, realizado em diferentes suportes.

A mediação do encontro foi de Estevan Ketzer. O próximo evento - sobre games - será no dia 3 de junho, sexta-feira, das 17h30 às 19h, na arena do CELIN (sala 222 do prédio 8).

Narrativa Transmídia na próxima sexta

Na próxima sexta-feira, dia 20, às 17h30, será realizado o segundo encontro do evento No limiar das narrativas: hibridismo e multilinearidade. Desta vez, o tema debatido será narrativa transmídia. A apresentação ficará por conta dos alunos do PPGL Camila Gonzatto e Caio Yurgel. Neste encontro, receberemos um convidado especial: o storyteller, redator e produtor transmídia Guilherme V.


Para saber mais sobre transmídia, visite o site de Henry Jenkins, o autor do livro Cultura da Convergência, que traz o conceito de narrativa transmídia. Sempre atualizado, o site traz textos do autor e entrevistas com outros pesquisadores.

Além disso, recomendamos os seguintes links:
• site do game Angry Birds, que será abordado no encontro.
vídeo de palestra de Henry Jenkins sobre narrativas transmídias para crianças.

Esperamos todos na sexta, na Arena do Celin, 2º andar do prédio 8 da PUCRS.

Casa M

Estou colocando abaixo a divulgação da inauguração da casa M da Bienal do Mercosul. É uma iniciativa super legal, que começa bem antes da Bienal. A proposta é que seja um lugar de encontro de todas as artes, com programação variada e espaços para encontros, reuniões, internet wi-fi grátis e cafezinho.

Sugiro desde já fazermos uma reunião do grupo lá.


8ª Bienal do Mercosul inaugura Casa M
Espaço cultural abre no dia 24 de maio e vai abrigar atividades artísticas e educativas, com entrada franca

Será inaugurada na terça-feira, 24 de maio, a Casa M, um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul. Pensada para expandir a Bienal no tempo, a Casa M é um espaço cultural dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico a nível regional, nacional e internacional, com ênfase no estímulo à cena artística local. A casa, que deve permanecer aberta até dezembro, vai oferecer atividades de diferentes linguagens, mesclando artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento.

Segundo a curadora assistente da Bienal, Fernanda Albuquerque, o nome “Casa M” (de Mercosul) pretende dar ênfase ao seu caráter de “casa”, de local de integração e recepção, de situação doméstica, aberta e informal. Na programação estão previstas atividades voltadas ao público em geral e do meio artístico, como conversas, debates e workshops, entrevistas com artistas da 8ª Bienal do Mercosul, pocket-shows e mostras audiovisuais, além de ações especiais oferecidas à vizinhança. A Casa M terá uma sala de leitura, um espaço experimental de exposição (Vitrine), ateliê, área de convivência e ambientes para projeção de vídeos e debates. O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul vai promover, na Casa M, cursos de formação para professores e oficinas voltadas à arte-educação.

No dia 24, acontece uma grande festa de inauguração aberta ao público: entre as 17h e as 24h, a Casa M vai receber os visitantes com uma intensa programação de performances, discotecagem, mostra de vídeos e apresentação do projeto da Bienal. Confira a programação completa na grade abaixo.

A Casa M também vai abrigar projetos permanentes como a Vitrine - onde a cada mês um jovem artista gaúcho apresenta uma exposição de pequeno porte, instalações de três artistas – Daniel Acosta, Fernando Limberger e Vitor César, um Programa de Residências para curadores – em que quatro profissionais de outros estados brasileiros e do exterior conhecem ateliês de artistas locais, o programa Duetos - que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração, e o programa Combos - em que três convidados de diferentes linguagens artísticas e campos do conhecimento compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. Nos programas especiais para os moradores da Rua Fernando Machado, vizinhos da Casa M, a artista plástica e professora Cláudia Sperb, vai oferecer a Oficina dos Vizinhos, onde a cada encontro são discutidas ações e realizações em conjunto, utilizando-se os espaços, conteúdos e materiais da 8ª Bienal do Mercosul. A Casa M também vai abrigar um Programa de Residências para curadores de instituições culturais nacionais e internacionais, que serão convidados a propor conversas com o público, desenvolver oficinas e visitar ateliês de artistas locais. O programa, com duração de sete dias para cada curador, acontece nos meses de julho, agosto, outubro e novembro.

A primeira Vitrine expõe o trabalho do artista Tiago Giora, que propôs para o espaço a obra intitulada Entre. O modo como deixamos de perceber os ambientes que nos rodeiam é o ponto de partida para os projetos de Tiago Giora. Isso está presente também na obra desenvolvida para a Casa M, em que o artista parte do desenho formado pela arquitetura interna da morada para criar uma intervenção na vitrine. A obra alude à condição desse espaço de estar entre um local e outro, separando e ao mesmo tempo conectando dois ambientes. Um plano de gesso encobre parte da fachada da Casa e incorpora o local ao trabalho. O próximo artista a ocupar a Vitrine será Rogério Severo, a partir do dia 21 de junho.

Um Conselho formado por artistas, pesquisadores e agentes culturais da Capital colabora com os curadores da 8ª Bienal na concepção da programação, sugerindo eventos e profissionais no âmbito artístico, acadêmico e institucional. O Conselho é composto pelos seguintes membros:

·         Alexandre Santos - professor e pesquisador do Instituto de Artes da UFRGS
·         Camila Gonzatto – cineasta e jornalista
·         Gabriela Motta - crítica e curadora de arte
·         Jezebel De Carli - atriz, diretora de teatro e professora
·         Leo Felipe – jornalista e curador
·         Neiva Bohns - professora e pesquisadora do Instituto de Artes e Design da UFPel

Para o curador-geral da Bienal, José Roca, a implantação de um projeto tão complexo quanto a Casa M é essencial para aproximar evento e comunidade: “A maioria das bienais traz grandes quantidades de público durante um período curto e concentrado de duração do evento, mas, em seguida, há longos períodos em que quase não há atividade. É possível entender a Bienal também como uma instância de criação de infraestrutura”, declara Roca.

O presidente da 8ª Bienal do Mercosul, Luiz Carlos Mandelli, acredita que a Casa M amplia os canais de diálogo com a comunidade e promove a reflexão, o diálogo e a formação de público para a arte contemporânea: “esperamos que a comunidade acolha a Casa M como um local de fundamental importância para o fomento das artes em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Almejamos que este espaço siga permanentemente aberto ao público, além dos sete meses previstos para a sua duração”.

A Casa abriga uma história curiosa: a antiga moradora do sobrado, Cristina Balbão (1917-2007), estudou no Instituto de Belas Artes da UFRGS, em Porto Alegre. Estimulada por artistas e professores como Ado Malagoli, interessou-se por arte moderna, tornou-se professora do Instituto por mais 30 anos, sendo responsável pela formação de vários novos artistas e acompanhando o surgimento de diferentes manifestações artísticas. Dentre eles, Fernando Limberger, cuja obra desenvolvida para o pátio da Casa M chama-se Vermelho-Pungente (Para Dona Cristina), em homenagem à sua professora.

Obras permanentes
Três obras especiais criadas para diferentes ambientes estarão permanentemente em exposição: na Sala de Leitura encontra-se uma peça de mobiliário multiuso criada por Daniel Acosta, uma instalação de Fernando Limberger está exposta no pátio e a campainha da porta de entrada é obra de Vitor Cesar.

·         Vitor Cesar – Campainha, 2011 - Os projetos de Vitor Cesar confundem-se com elementos da vida comum, envolvem uma estratégia de comunicação com o outro e questionam o contexto onde estão inseridos. Para a Casa M, o artista desenvolveu uma campainha que, quando acionada, dispara diferentes toques ao longo dos ambientes da casa, dando as boas vindas a quem chega.

·         Fernando Limberger – Vermelho-Pungente (Para Dona Cristina), 2011 - Os trabalhos de Limberger articulam vegetação, formas geométricas e planos de cor em jardins que combinam exuberância e simplicidade, natureza e artifício. Aspectos similares estão no trabalho desenvolvido para o pátio da Casa M. Em meio a uma vibrante e colorida topografia, dois elementos pontuam a paisagem: um abacateiro de copa farta e iluminada e um cubo de madeira queimada. Vida e morte, luz e sombra, natureza e racionalidade são alguns dos binômios evocados pela obra.

·         Daniel Acosta - REPLIK:modularshelvesystem, 2011 - Os espaços criados por Daniel Acosta oferecem o que o artista chama de disponibilidade multifuncional. A característica também está presente na peça desenvolvida para abrigar a coleção de livros e revistas de arte. De desenho geométrico e estrutura modular, o trabalho marca a entrada da sala de leitura e organiza o ambiente.
 
Duetos
O programa Duetos reúne doze artistas e coletivos de diferentes linguagens – música, literatura, teatro, vídeo, cinema, dança e artes visuais – para utilizar a Casa M como espaço de trabalho e investigação ao longo do ano e desenvolver propostas em colaboração. Cada convidado forma dois duetos, apresentados ao público quinzenalmente, e oferece uma oficina aberta à comunidade. Integram o programa:
·         Tatiana Rosa - bailarina, coreógrafa e performer
·         Diego Mac - bailarino, diretor e coreógrafo
·         Maíra Coelho – bonequeira (teatro de bonecos)
·         Teatro Geográfico – grupo de teatro
·         Marcelo Noah - poeta
·         Daniel Galera - escritor
·         Grupo Avalanche – coletivo de produção audiovisual
·         Rodrigo John – artista e cineasta
·         Carla Borba - artista visual e performer
·         Elcio Rossini – artista e performer
·         Panetone - músico experimental
·         Yanto Laitano - músico

Combos

Três convidados de diferentes linguagens artísticas e campos do conhecimento compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. O primeiro Combo tem como tema a criação e manutenção de projetos artísticos independentes. O debate acontece no dia 01 de junho e tem a participação de integrantes do Atelier Subterrânea (Adauany Zimovski, Tulio Pinto, Guilherme Dable, James Zortéa, Lilian Maus), Casa de Teatro (Jeffie Lopes) e Não Editora (Rodrigo Rosp), todos de Porto Alegre.

O segundo Combo acontece no dia 15 de junho e vai reunir curadores de distintas áreas para discutir as práticas curatoriais em diferentes campos da arte. Participam deste encontro José Roca - curador geral da 8ª Bienal do Mercosul e diretor artístico da Philagrafika 2010, Luciano Alabarse - diretor teatral e diretor artístico do festival de teatro Porto Alegre em Cena, e Gustavo Spolidoro – cineasta e coordenador de curadoria do festival de cinema CineEsquemaNovo.


Casa M
De segunda a sexta-feira, das 12h às 20h | Sábado, das 10h às 18h
Rua Cel. Fernando Machado, 513 - Centro (em frente à escadaria da Rua João Manoel). Porto Alegre-RS
Todas as atividades são gratuitas. Para oficinas, cursos, inscrições e informações: telefone 51 3519 7109 | casam@bienalmercosul.art.br | www.bienalmercosul.art.br/casam

No limiar das narrativas em fotos

O primeiro encontro do evento No limiar das narrativas: hibridismo e multilinearidade foi realizado na última sexta-feira, dia 6, e teve como tema Histórias em Quadrinhos. Veja fotos do encontro:

Caroline Valada Becker dá início à mesa, apresentando o evento e os palestrantes.

Augusto Paim e Pedro Mandagará são os palestrantes sobre HQ.

Augusto Paim fez uma introdução sobre a linguagem de quadrinhos
e trouxe exemplos de publicações híbridas.

Pedro Mandagará fez uma análise sobre a Liga Extraordinária, de Allan Moore,
tratando de sua forma narrativa e também o seu contexto social e antropológico.

 O público, formado principalmente por alunos de graduação, lotou a Arena e fez perguntas ao final...

... que foram mediadas por Caroline e respondidas por Augusto e Pedro.