Devia apresentar o romance O falso mentiroso, de Silviano Santiago*. Aí, na sexta-feira de tardezinha, no centro do sétimo andar da biblioteca, o horizonte da cidade escorrendo nos vidros (chovia, não?), olhei nos olhos de meus companheiros – os cavaleiros da tavola retangular – e disse:
Poderia falar do veio machadiano (Narrador em primeira pessoa, irônico, digressivo, descrente, que diz não ter querido filhos para não espalhar a sua miséria).
De o romance ser pós-modernista (Acondiciona-se com justeza em Poética do pós-modernismo, no qual Linda Hutcheon afirma que o pós-modernismo gerou novas possibilidades formais de criação, questionando os elementos estruturais da narrativa e relendo-os sob a ótica da ironia, da paródia, da metaficção, da intertextualidade, da fragmentação, do jogo de baixa e alta cultura).
Do narrador que faz questão de mostrar que sabe usar e brincar com os artifícios de contar uma história.
Mas prefiro falar do Brasil... (continue lendo)
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